Resenha | Malévola, de Elizabeth Rudnick

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Escritora: Elizabeth Rudnick
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 256
SKOOB

SINOPSE: "Malévola pode ser conhecida como uma vilã perversa. 
Mas não foi assim que sua história começou…
   Malévola era conhecida no reino dos Moors como uma jovem alegre e doce. Ela acreditava na bondade inerente a todos os seres, mas tudo muda quando experimenta o amargo sabor da traição vinda de onde menos esperava. Para lidar com a decepção e proteger seu coração, Malévola decide se vingar e enfrenta uma batalha épica contra o rei, amaldiçoando Aurora, sua filha recém-nascida.
Mas, como nem tudo é o que parece, será que ainda existe amor no coração petrificado dessa suposta vilã? O que será que ela pensa e sente ao acompanhar à espreita o crescimento da indefesa e pura princesa que outrora amaldiçoara? Descubra nesse livro a verdade por trás dessa história…"



Malévola era uma jovem alegre e doce que vivia no reino dos Moors. Ela tinha as asas e os chifres mais lindos do reino. Sempre acreditou na bondade de todos e principalmente dos seres humanos e não entendia o porque que seus pais e conhecidos lhe diziam que eram perigosos.

Uma certa vez, Malévola encontrou um humano. Demorou um pouco para se aproximar, mas quando fez isso, acabou se apaixonando por aquele jovem rapaz. Ela confiou plenamente nele e lhe contou diversos segredos. Mas, assim como todos sempre lhe alertaram, Malévola foi traída.

"Naquele instante, uma parte sua morreu. A parte que acreditava na alegria, na esperança e na paz. A parte que acreditava no amor. Essa parte se foi para sempre." (pág. 72)

Ter as asas perdidas para os humanos foi uma grande dor, mas essa não era a maior: ter se apaixonado e ser traída daquela forma era a pior que poderia existir. Depois dessa traição, Malévola decidiu que tinha que se vingar por ter tido o coração partido e então ela esperou o momento certo para ir até o reino dos humanos.

Descobrindo sobre a família que esse jovem rapaz estava construindo, ela acaba amaldiçoando a criança recém nascida. A maldição é que em seu aniversário de 18 anos, Aurora irá ter o coração partido, assim como ela, e irá furar o dedo e sangrará até a morte.

"Estivera tão concentrada no amor que partira seu coração que nunca parara para pensar que existia amor ainda mais profundo e verdadeiro: o amor de uma mãe por sua filha." (pág. 228)

Só que com o passar desses anos, Malévola terá grandes surpresas em sua vida. Será mesmo que o seu coração ficou petrificado, tornando-se a vilã da história, ou ainda existe algum rastro de amor?



Quem já assistiu ao filme Malévola, com certeza vai adorar esse livro. A vontade de assistir novamente ao filme aumentava a cada capítulo, pois realmente é parecido, a única diferença é que é narrado de uma forma mais vaga, sem muitos detalhes.

Para quem ainda não assistiu, com certeza vai gostar de conhecer um pouco mais sobre a Malévola e o que ocasionou ela reagir como reagiu e como toda a estória de Aurora irá terminar. Você vai se apegar a alguns personagens e vai sentir raiva de outros, acredite.

"Pois, sem a compreensão do amor, ela jamais conseguiria ter aberto o coração." (pág. 249)

Os capítulos são curtos, mas apresentam uma narrativa simples e fácil de ser lida, assim como os outros livros da autora. Os outros livros dela também são relacionados com personagens da Disney (A Bela e a Fera & Frozen) e atinge o público alvo em cheio! Conquista o coração das crianças e até mesmo dos adultos.

Mas em como todos os livros, esse não seria diferente em passar uma mensagem: mostra que não importa se você tenha seu coração despedaçado, vingar-se nunca será a melhor solução. Mostra também como é possível amadurecer com o passar do tempo e aprender com o passado.

Malévola é uma das vilãs que mais gosto da Disney, então esse livro foi como um presente para mim. É aquele típico livro para passar algumas horinhas se deliciando na narrativa e até mesmo para curar aquela famosa "ressaca literária". 

Avaliação: ❤❤❤❤
*Livro cedido em parceria com a Editora.

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