Resenha | Eu estive aqui, de Gayle Forman

domingo, 23 de agosto de 2015

Escritora: Gayle Forman
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Sinopse: "Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Mega compartilhavam tudo... Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?
A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contato. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em uma cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
 Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida."
"(...)E vê que todas aquelas coisas que achava tão importante que fossem ditas, na verdade, não eram. Simplesmente não valia a pena dizê-las." (pág. 39)

Cody vive em uma cidade pequena, no fim do mundo. Trabalha com faxinas para ter dinheiro e mora com sua mãe - Trícia, que trabalha em um bar. Sempre quis ir para a faculdade, tentou bolsas de estudo e como não conseguiu e não tinha como bancar, foi forçada a ficar na pequena cidade e trabalhando para conseguir ter algum dinheiro.

Meg morava na mesma cidade que Cody - eram vizinhas e melhores amigas - e planejavam como seria na faculdade em Tacoma. Porém, Cody não conseguiu a bolsa e Meg mudou-se para lá.
"Às vezes uma dor é tolerável até ser tocada, até cutucarmos a ferida." (pág. 92)
No período em que ficou em Tacoma, Meg mandava todos os dias e-mail para sua melhor amiga, contando sobre as pessoas que ela conhecia, sobre a universidade. Infelizmente, Cody começou a sentir uma "pequena inveja" de sua amiga estar realizando sonhos e ela ter ficado naquele pequeno lugar, fazendo faxinas, e começa a ignorar sua melhor amiga.

Ela não imagina o que sua amiga estava passando. Ela sempre parecia tão feliz e tão alegre em seus e-mail e jamais desconfiará que algo estava errado com Meg. Ela tinha a vida que sempre sonhou: uma família unida, conseguiu ir para a faculdade e ainda assim não parecia suficiente pela decisão que ela tomou.



O livro é narrado pela perspectiva de Cody e no primeiro capítulo já começa narrando sobre o bilhete suicida que Meg deixou para ela e seus familiares. E o desenrolar da história começa aí. 

Quando Cody foi para Tacoma pegar os pertences de Meg, ela conheceu Ben, Alice, Richard e Harry - os mais importantes da história - que foram pessoas que participavam do ciclo de amizade de Meg na universidade e todos são de grande ajuda para ela quando descobre um arquivo criptografado no computador dela. E é a partir deste arquivo que Cody descobre o que ocasionou Meg a tirar sua vida.
"E, às vezes, o mais difícil de tudo: perdoar a nós mesmos." (pág. 174)
Eu esperava mais desse livro. No começo achei muito parecido com "A Playlist de Hayden", não é que seja diferente pois a história também é sobre uma pessoa que tirou sua própria vida e deixou um bilhete suicida, porém, motivos completamente diferentes.

A escrita é leve e fácil, mas alguns palavrões e palavras inadequadas, me deixou bastante incomodada. Por ser um livro da Gayle, eu esperava mais como "Se Eu Ficar" - mais intenso. 

Avaliação: ♥ ♥ 

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